14/01/2020
Vivemos em uma sociedade onde o maior pode mais, onde o maior sabe mais, onde o maior se acha mais que o outro. Geralmente esses indivíduos são pomposos, cheios de não me toque, arrogantes e se acham tão seguros de si que não se importam em passar por cima de quem quer que seja para alcançar seus objetivos.
Objetivos esses que precisamos lutar muito, ter muita garra, coragem, honestidade e acima de tudo caráter. E quando nos deparamos com esse tipo de pessoa automaticamente nossa energia é sugada por ela pois vai na contramão de tudo o que aprendemos ao longo de nossas vidas.
Então começamos a nos sentir pequenos, incapazes e pensamos até que nossos sonhos não passam de bobagens da infância que, se não dermos conta acabará sendo aniquilado de nossas vidas como uma bomba que explode e alcança um longo trajeto de destruição.
Essas pessoas são como cheques sem fundos, glamorosos por fora, de encher os olhos, mas quando é hora da compensação são frios, vazios e sem fundos, trazendo transtornos e vergonha. Na maioria das vezes nem se dão conta do grande buraco que deixam nas pessoas, pois pra eles agir desta forma é natural.
Vamos levar esta situação para dentro de uma empresa, onde um setor necessita que sua equipe ande junta e não na contramão como acontece na maior parte delas. A pessoa “cheque sem fundo” traz uma aparência de competência, superioridade, mas não traz o que há de maior valor, ou seja, resultados satisfatórios, sejam eles em tempo real ou melhores trabalhados e estudados para um retorno em longo prazo.
Não são capazes de trilhar um caminho específico e de ordem natural, preferem os mais curtos e estão dispostos a pagarem qualquer preço pra que esse resultado que não tem dedicação, amadurecimento, estudo, preparação, chegue de uma forma glamorosa, o deixando como gosta, em alta patente.
É como a história de um funcionário humilde de uma grande empresa, pensava com autoridade mas também em cada um que poderia dar a sua contribuição para que a mesma viesse a crescer junto com eles. Uma certa vez o dono desta empresa pensava em escolher alguém para que colocasse no cargo de Presidente, porém, conhecia seus funcionários e sabia que seria difícil escolher alguém a altura para que conduzisse sua empresa conforme ele queria.
Mas havia ouvido histórias sobre Carlos, o funcionário humilde que era deixado de lado por causa de sua maneira de pensar e então resolveu fazer algo inovador para a grande escolha. Marcou uma reunião entre todos e deu a cada um uma semente para que cuidassem.
Aquele que conseguisse trazer dentro de um determinado tempo florescida ganharia o cargo. Foi um grande alvoroço, pois cada um recebeu seu vaso com um pouco de terra e a semente. Passado o tempo o dono desta empresa convocou uma nova reunião para que os resultados fossem apresentados.
Eram vasos um mais lindo que o outro. Mas quando viram o vaso de Carlos todos riram o deixando constrangido pois sua semente não havia germinado por mais que tenha cuidado dela, porém, o dono da empresa anunciou o mais novo Presidente: Carlos. Todos ficaram sem entender o porquê dele ter sido o escolhido afinal não havia florescido o seu vaso. Então para a surpresa de todos houve o pronunciamento.
“Eu dei um vaso a cada um de vocês, porém, com terra infértil e uma semente que não germinaria, no entanto vocês tomaram qualquer caminho para que me fosse entregue o resultado esperado. Mas Carlos acompanhou o processo por inteiro, foi íntegro, de caráter, não se beneficiou de modo a aproveitar a situação para se promover, devido a esta atitude de confiança ganhou o cargo.”
Nome: Ana Clara Posso Turma: 710
Orientador(a): Laís Farinelli Menusi
Curso: Gestão Empresarial
Euro Anglo Unidade Ribeirão Preto - SP
Não seja um cheque sem fundo na praça