24/12/2019

O líder de todos os séculos

Caro leitor, neste artigo falarei não de um tema específico, mas do artigo que deveria escrever para falar de um tema específico, parece confuso, mas correrá naturalmente, o poder da mente em decifrar enigmas é magnifico.

Já tem um tempo, um amigo me pediu para escrever um artigo para seu blog, como não costumo recusar convites aceitei de pronto e parti para escrita, o tema era o novo profissional de liderança.

A princípio me pareceu muito fácil falar sobre isso, para falar sobre o novo devemos retirar o velho, a sobra era o novo. Parecia fácil, mas, no decorrer notei que eu sempre pendia tendenciosamente para um lado ou para outro, a dificuldade de manter a desejada isenção entre o autoritarismo e benevolente, me inquietou.

Eu quero começar pelo título, enquanto escrevia esse artigo escolhi o título: O Líder do século 21, eu falaria que a tendência deste século era a formação de lideranças profissionais humanizadas. No decorrer das linhas resolvi mudar esse título, afinal de contas humanidade jamais deveria ter saído de moda, resolvi atualizar o título para O Líder de todos os séculos, pretensioso? Eu sei, talvez seja, continuando...

Seria pleonasmo dizer que os Recursos Humanos de uma empresa são pessoas humanas? Sim, pleonasmo, mas um pleonasmo necessário quando lideranças de diversas organizações perdem a sensibilidade no trato as pessoas, deixando de lado a humanidade.

Um profissional não é um ser a parte do mundo, ele é parte do mundo, ele faz parte do mundo, ele é o mundo, ele é humano, possui uma complexidade de fatores sociais, físicos e emocionais que exigem lideranças preparadas e fortificadas para perceber a fragilidade do outro, encontrando ali algo que nos une, é preciso saber olhar nos olhos do outro, despido de qualquer forma de tabu e preconceitos.

Embora humanidade seja algo que deveria estar sempre em alta, nem sempre funciona assim, embora não mais em sua maioria, ainda existem empresas e chefias que carregam os velhos hábitos, colocando os colaboradores em mesmo nível de suas máquinas: inanimados. Ou ainda carregam o pensamento ultrapassado de que ao entrar na empresa o individuo retira de si toda sua vida cotidiana, um estalo e toda a vida se resume aquele momento, ora, não somos assim!

Quando o colaborador enfrenta uma dificuldade em seu seio familiar, não há dúvidas que sua atividade profissional será de alguma maneira afetada, mesmo que seja em sua atenção as atividades. De mesmo modo, quando algo de ruim acontece na empresa o colaborador acaba levando aquelas situações para casa, ainda não foi possível criar uma fórmula do esquecimento seletivo, e mesmo que houvessem inventado, talvez não fosse positivo utilizar, já que somos construídos por nossas experiências.

Mas por fim quem é o “Líder de Todos os Séculos” então?

Eu não sei exatamente, ainda não escrevi, talvez nunca termine, as características de um líder são tão peculiares a si e a sua gente que traçar um perfil minucioso seria leviano. O que posso dizer seguramente é que o líder de todos os séculos, precisa ser mutável, com capacidade para construir e desconstruir continuamente, com um respeito supremo ao ser humano e suas diversidades, e com a palavra chave para todos os séculos, essa sim que jamais deveria sair de moda: EMPATIA.

Nome: William Maia Ribeiro
Orientador: William Maia Ribeiro
Curso: Gestão Empresarial e Gestão Jurídica.

William Maia é professor, terapeuta e palestrante. Atua nas diversas áreas do desenvolvimento humano: intelectual, emocional, físico e espiritual.

Euro Anglo Unidade Sorocaba - SP
 

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